Educação Profissional em saúde no Brasil e nos países do Mercosul : perspectivas e limites para a formação integral de trabalhadores face aos desafios das políticas saúde

   
  Marise Nogueira Ramos 

Faculdade de Educação da UERJ


RESUMO

A problemática da educação profissional como política que articula trabalho e educação tem sido intensamente estudada e debatida nacional e internacionalmente, especialmente a partir das mudanças societárias processadas mundialmente desde a década de 70. O setor saúde também sofre os impactos do processo de ajuste macroestrutural, mas, ao mesmo tempo, busca a melhoria de processos e serviços através de novas formas de organização do trabalho e de investimentos em programas de formação profissional dos trabalhadores.
A complexidade que caracteriza os serviços de saúde faz com que a formação de trabalhadores seja uma importante questão para os organismos internacionais e nacionais dessa área. Por outro lado, a literatura acerca da formação de trabalhadores técnicos em saúde sinaliza, ao mesmo tempo, um campo de conhecimento relegado a segundo plano e a complexidade de se pensar essa formação.
Conhecendo-se as reformas da educação profissional realizadas nos países da América Latina, podemos levantar a hipótese de que a pedagogia das competências seja utilizada como o referencial supostamente adequado para superar essa concepção. Diante do exposto, o presente projeto tem como objetivo central conhecer e analisar a oferta quantitativa e qualitativa de educação profissional em saúde no Brasil e nos países do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai).

  CONTATO: